domingo, 9 de outubro de 2011

SETEMBRO NEGRO


Oi Amigos! Estou de volta, após demorado embotamento de minha literatice e o faço atendendo,  sobretudo,  às instâncias de Simonne Maria, Geraldo César e do eminente confrade Cláudio Cassimiro,  da ALJGR.
No domingo, 4 de setembro, ao término de um baile funk, um numeroso grupo de notívagos ensandecidos atacou com pedradas e garrafadas os militares da  UPP da Cidade de Deus, área do 18º BPM da PMRJ, de que resultaram vários feridos.
No dia 10 de setembro, a UPP do Morro Fallet/Fogueteiro em Santa Tereza, centro do Rio, foi atacada por uma dezena de bandidos quando um PM sofreu dois ferimentos a bala, um no pescoço e outro no abdômen. Foram resgatados após, o ataque, pela chegada oportuna de um “caveirão” do BOPE que penetrou na “comunidade”.
No dia 13 de setembro no Morro da Coroa, no Catumbi, centro do Rio, um grupo armado, com fuzis e granadas, realizou um ataque fulminante à UPP da “comunidade”, no qual um sargento de 26 anos perdeu a perna esquerda e um colega seu recebeu um balaço no pescoço.
O jornal inglês “The Guardian”, na última semana de setembro, a propósito da alta criminalidade brasileira, coloca em xeque a capacidade do País de defender seus cidadãos, em matéria com a seguinte chamada: - “O Brasil protege suas árvores, mas não o seu povo”.
Em sua mensagem ao Povo Brasileiro, no distante 19 de abril passado, “Dia do Exército” o General Enzo Perri, Comandante da Força Terrestre, havia dado o norte para um rumo bastante alentador, pondo fim a antiga polêmica sobre a amplitude do emprego da força federal no campo da defesa interna.
Disse o ilustre General, sobre a guerra sem quartel e permanente que a Nação trava contra traficantes de drogas e contrabandistas:
“Fatos recentes,  ocorridos na “aldeia global” apontam para a necessidade de um Exército dissuasor, mas também com múltiplas capacidades para enfrentar ameaças assimétricas e atender a demandas de outras naturezas como tragédias ambientais, ocupação de áreas dominadas pelo crime organizado, segurança de grandes eventos, manutenção da posse de riquezas naturais, vigilância efetiva de nossas fronteiras e apoio ao desenvolvimento nacional”(gn).
É hora  pois, meu General, de um grande incremento na “pacificação” e efetiva ocupação dos morros cariocas e concomitante enfrentamento dos demais bolsões da  criminalidade, instalados em todo o território nacional.
E acirra-se a polêmica sobre competências investigativas e punitivas, entre o Presidente César Peluso do STF, que fala em “leviandade” e a Corregedora Eliana Calmon do CNJ, que fala em “bandidos togados”.      
Enquanto isso, 35 desembargadores de todo o País – sem falar-se nas pretorias de menor escalão - acusados de crimes diversos contra o erário e contra a administração da Justiça, aguardam o fim da ruidosa controvérsia para serem, afinal, investigados e julgados.  
***

Clik aqui e leia o artigo completo …