domingo, 13 de setembro de 2009

A GUERRILHA URBANA NA BAHIA


Saint Clair Nascimento

Ao transferir de moradia um traficante de nome Cláudio Campanha, o Governo baiano esqueceu-se de pedir “autorização” ao crime.
Como conseqüência, Salvador, a bela e turística capital da Bahia, nacionalmente cantada em prosa e verso viveu, no último dia 7, um Dia da Pátria enlutado, uma celebração do terror em sua maior potencia, promovida pela bandidagem.

O saldo, até hoje, é de 19 ônibus explodidos e incendiados com coquetéis molotov, uma dezena de postos policiais metralhados, 10 bandidos mortos e farta apreensão de armas e drogas.
Tomem tento, ilustres autoridades baianas, porque estamos apenas no sexto dia, e com um crescendo diário, na brutalidade das facções criminosas!
Foi assim que aconteceu em São Paulo, no aterrorizante Dia das Mães de 2006, coincidente com a “saída temporária” de 12 mil presos, para visitas às suas santas mãezinhas.
Foi a maior quebra do equilíbrio social, a maior fissura na ordem publica, com quase 300 atentados a quartéis, delegacias, fóruns e postos policiais.
O resultado foi uma centena de ônibus queimados em via publica, 80 rebeliões em presídios paulistas e 160 mortos em confrontos de rua e em tocaias contra policiais.
A onda de luto e terror só teve paradeiro após acordos inconfessáveis entre autoridades e o bandido Marcola, como se fosse este um acatado líder comunitário e, entre o Governo e o PCC, como se fosse este um legítimo sindicato...

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