Sérgio Cabral, o Governador do Rio de Janeiro, chorou copiosamente na 4ª feira, dia 11, porque a Câmara dos Deputados aprovou Emenda Constitucional que, ao criar o Marco Regulatório da Exploração do Pré-Sal, contempla com royalties os 27 estados de Federação, através do FPE-Fundo de Participação dos Estados.
O Governador, no seu egoísmo, não se apercebeu do recado que lhe mandam os parlamentares, de que agora, realmente “o petróleo é nosso”, isto é, de todos os brasileiros que labutam em todos os Estados da Federação.
Disse o “chorão”, no seu choro convulsivo, que o Rio de Janeiro perderá 7,2 bilhões em royalties, neste ano de 2010 e, acrescenta
“ ... é a maior leviandade da Câmara dos Deputados, desde a proclamação da república”.
O Governador admitiu...
O Governador admitiu, porém, que a farra do pré-sal lhe rendeu, no ano de 2009 pelo FPE, a bagatela em royalties de 4 bilhões, afora a arrecadação normal do Estado.
Então “seu” Cabral, por que o senhor, nadando em royalties, comanda a Polícia mais mal paga do País, onde um soldado percebe soldo de 903 reais ao mês, segundo a mídia?
Leviano e até inconseqüente, “seu” Cabral é um Governador que gerencia o Estado mais afetado pelo tráfico de armas e drogas e que recebe, quotidianamente, o maior contingente de turistas e homens de negócios estrangeiros, que vêm ao nosso País.
Enquanto Brasília paga ao seu soldado raso vencimentos de R$ 4.187 e Sergipe R$ 3.000 e Goiás, R$ 2.700 ele paga apenas soldo de R$ 909,49, segundo levantamento do Deputado Estadual de ALERJ, João Pedro Figueira.
Esse valor de 909 reais, doutor Cabral, parece-nos a insignificância que um traficante desembolsaria, a cada vez que precisasse que um PM “olhasse para o outro lado”...
É criminosa essa conduta de um governante que, com tamanha indiferença “joga seu policial no colo dos bandidos”
Agora, Governador, vem Vossa Senhoria fazer chantagem emocional, ao afirmar que “sem pré-sal, não haverá olimpíadas, que não haverá copa do mundo”...
Ora “seu” Cabral , tome tento!
segunda-feira, 22 de março de 2010
QUE PAPELÃO, “SEU” CABRAL
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