quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

AS CONTRADIÇÕES DE NOSSAS ESQUERDAS


Após sangrar o Erário e se locupletar com as benesses da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, que lhe ensejaram embolsar gordas e milionárias indenizações do Governo, a esquerda armada de 1964 busca, agora, a condenação e execração de seus adversários de então, os militares, através de seu Programa Nacional de Direitos Humanos.
O critério de concessão daqueles mimos pecuniários, beirando o enriquecimento ilícito, é objeto das investigações do Tribunal de Contas da União, requeridas pelo Ministério Publico Federal, máxime no que concerne aos estratosféricos montantes, que muitas vezes ferem, profundamente, o princípio da razoabilidade.

Exemplo ilustrativo é o rumoroso caso de Carlos Heitor Cony, escritor de renome e de sucesso, que foi “premiado”, por suas opões ideológicas do passado, no patamar de R$ 1,4 milhão, porque a Comissão entendeu que se não fosse “perseguido” pelo Regime, poderia ter se aposentado no posto máximo de chefe da redação do extinto Correio da Manhã, onde trabalhava.
Na Argentina e no Chile a esquerda e seus familiares rejeitaram acordos financeiros e buscaram, somente, a punição dos adversários, segundo Attuch, IstoÉ 2097, mas no Brasil privilegiou-se a pecúnia, isto é, os caraminguás já haviam adimplido o sofrimento e pacificado as mágoas.
Não obstante surgem, agora, com esse Programa Nacional de Direitos Humanos, um cartapácio com mais de 500 medidas diversas, que se me afigura mais a uma “quebra de contrato”.
O “plano” objetiva afetar os mais variados campos da vida nacional já abrangidos pela CF/88, um monstrengo anunciado em 24 de dezembro ultimo, como um macabro “presente de natal” à Nação Brasileira, algo que nem Maquiavel arquitetaria.
O programa iníquo propõe-se também a estimular e ideologisar os conflitos agrários, alçando o “movimento dos sem terra” ao protagonismo de instância recursal, à qual deverão recorrer para arbitramento os produtores rurais, eventuais vítimas de suas facinorosas invasões.
Esses iconoclastas aniquilam, assim, como rolo compressor, o sacrossanto direito de propriedade, clausula pétrea inserta no caput do art. 5º da Constituição da República, a Carta Fundamental da Nação Brasileira.
A tal Comissão da Verdade, núcleo do Programa, não passa de uma perigosa provocação às Forças Armadas Brasileiras, promovida pelo revanchismo do trio Dilma Roussef, Tarso Genro e Paulo Vanuchi.
Seu espírito de retaliação leva-os ao pueril absurdo de propor lei federal para erradicação de monumentos públicos de autoridades do regime militar e que ruas, praças e estádios que os homenageiem, sejam rebatizadas.
Indivíduos assim que Lula, até mui apropriadamente, chama de “aloprados”, pretendem reabrir uma ferida quase cicatrizada no tecido social brasileiro e reascender uma questão já pacificada, há mais de trinta anos, pela Lei de Anistia Recíproca, sancionada em 1979, no Governo Figueiredo, que ensejou a volta dos exilados.
A justificativa de Lula foi de que “... não sabia porque, não leu o decreto que assinou” ... (Folha, 31 DEZ 2009)

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