quinta-feira, 28 de outubro de 2010

LADRÕES DE GALINHA


Saint´Clair L. Nascimento

A Imprensa noticiou, no último dia 26, que 10 viaturas da Rotam, Choque, helicóptero e Motos do Pelotão de Trânsito foram empenhados em uma ocorrência de roubo de 3 galinhas, ferramentas e 1 celular, na zona sul de Juiz de Fora.

O que a imprensa não relatou - pelo menos, não com o devido destaque - foi que naquela ocorrência policial, 1 adulto e 4 latagões adolescentes invadiram inopinadamente uma propriedade no Salvaterra, para roubar.

Detalhe: - Ali se encontrava uma pacata família de 6 atemorizados moradores, que foram feitos reféns, inclusive duas inocentes crianças, todos subjugados e submetidos a horríveis momentos de aflição e pavor.

Os assaltantes desceram o morro e “... já chegaram invadindo a casa. Foi horrível”, contou uma moradora.

Ao ler a notícia truncada, uma leitora desavisada, que se identifica como Gianne Bispo, questionou nos jornais do dia 27, o que chamou de uso “daquele verdadeiro exército” para prender ladrões de galinha e conclui “ ... chegar a usar um efetivo dessa natureza é um pouco demais. É Brasil mesmo... Lamentável”.

O detalhamento dos fatos revela que a inconseqüente leitora faz uma avaliação imprudente e assaz precipitada do fato, pois resultou comprovado que enquanto os bandidos revistavam e bagunçavam a casa, a família rendida assistia, trânsida de medo, a arrecadação e expropriação de seus pertences, pelos meliantes.

Verificou-se mais que uma das vítimas, por sorte, conseguiu escapar até à Avenida Deusdedt Salgado, onde pediu ajuda a um motociclista que acionou a PM, a quem foi relatado o que se passava na casa.

Loas e homenagens deviam ser prestadas à Polícia Militar, por sua presteza no atendimento da grave ocorrência e pelo uso do aparato policial, perfeitamente compatível com as informações recebidas.

Parabéns, sobretudo, a Juiz de Fora que conta com um dispositivo policial de tal envergadura, apto para enfrentamentos maiores.

Festejemos o coroamento sereno da operação, com a captura do facinoroso bando no Jardim Gaucho e sua condução e entrega, incólume, à autoridade policial civil.

A “galinhas de Gianne Bispo” ficam como detalhe, apenas, pitoresco do evento danoso.

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